O nosso périplo pelas grandes cidades coloniais terminou em Queretaro, esta mais tímida ao nível da arquitectura, mas a que teve um maior desenvolvimento recente em negócios e indústria. Esperava-nos uma via de seis faixas, felizmente ladeada por uma ciclovia, que acabou algum tempo depois, e por grandes centros comerciais ao melhor estilo americano, nos arredores da cidade.

Depois da habitual aventura que é entrar numa zona urbana densa, lá chegámos ao centro histórico, onde nos esperava o Pedro, português de gema a viver em Queretaro há uns anos, e que deu um gostinho especial à nossa estadia na cidade. Poder voltar a falar a nossa língua com terceiros, e ter alguém que nos entenda, que percebe o enquadramento do nosso país, dos nossos costumes, é quase com voltar a estar em Portugal. Naquele dia a família do Sérgio tinha preparado uma festa surpresa ao Pedro, que fazia anos dali a três dias, e por isso começámos a nossa estadia com o pé direito, já que fomos muito bem acolhidos e comemos um dos nossos pratos favoritos mexicanos – Pozole, um caldo de carne e milho.

No dia seguinte fomos passear à Peña de Bernal, uma localidade com o terceiro maior penedo do mundo, onde as gentes mexicanas vão de passeio ao fim-de-semana para receber a energia da rocha, passear no Pueblo Mágico, comer gorditas (disco de milho, um pouco mais grosso que uma tortilha, recheado com uma enorme variedade de condimentos), ou beber cerveja simples, ou na variedade chelada (com muito limão), ou michelada (com limão e outros condimentos).

De regresso a Queretaro passeámos pelas ruas da cidade, vimos uma banda a tocar boleros no coreto da cidade, e ainda mais impressionante, uma enorme quantidade de casais dançarinos, e fomos enganados num bar quando nos trouxeram o Mezcal mais caro que tinham para vender. Mas não faz mal, afinal faz parte da experiência turística, ser enganado de vez em quando.

Our tour by the great colonial cities ended in Queretaro, the more timid in terms of architecture, but the one that had a larger recent development in business and industry. With a highway of six tracks in each direction, and major shopping malls at the best-American style around the city, we were thankful when we saw a bike path, that unfortunately ended a little bit after

After the usual adventure that is entering a dense urban area, we got to the historic center, where Pedro, a portuguese who’s been living in Queretato for a few years, was expecting us. He just gave a special taste to our stay in the city, since we were now able to speak our language with others. And to have someone who understands us, who realizes the framework of our country, of our customs, is almost like being back to Portugal. That day Sergio’s family had prepared a surprise party at Pedro, who’s birthday was in three days, and so we started our stay off right, since we were very well received and ate one of our favorite Mexican dishes – Pozole (a broth with meat and corn).

The next day they took us to Peña de Bernal, a locality with the thrid highest cliff in the world, where the Mexican people will go on the weekends to receive the energy of the rock, to tour the Pueblo Mágico, to eat gorditas (a corn disk, slightly thicker than a tortilla, stuffed with a huge variety of condiments) , or drinking beer in its simple form, or in a chelada variety (with lots of lemon) , or michelada (with lemon and other spices).

We then returned to Queretaro and walked through the streets of the city, we saw a band playing boleros on the city bandstand, and even more impressive, a huge amount of dancing couples to the sound of it, and we were deceived in a bar when they brought us the most expensive Mezcal they had to sell. But it does not matter, after all, it’s part of the tourist experience to be fooled from time to time.