San Diego e a despedida dos Estados Unidos | San Diego and the goodbyes to the United States

Pacific Beach foi o local onde o Big Mike nos acolheu na gigantesca cidade de San Diego. Apenas a umas meras cinco horas de viagem até à fronteira mexicana, os nossos dias foram mais de preparação para a nossa próxima grande aventura do que de exploração.

O nosso anfitrião teve a paciência de nos levar às compras, e nós pura e simplesmente virámos doidos, a tentar pensar em todas as coisas que nos poderiam fazer falta e que deixariam de estar disponíveis no momento em que atravessássemos a fronteira. Isto apesar de já termos passado seis meses sem estas mesmas coisas. Provavelmente por influência da sociedade consumista americana, onde cada loja tem exactamente o que é necessário para preencher cada necessidade, inexistente até ao momento em que avistamos o objecto ou serviço que a vai colmatar. Comprámos uma série de acessórios que nos dão jeito mas sem os quais poderíamos continuar alegremente a nossa viagem.

A incerteza do que nos espera do outro lado da fronteira também ajudou à festa, e a única coisa que nos esquecemos foi mesmo de comprar um par de cadeiras para descansar os nossos corpinhos depois de um dia de exercício físico intenso. Nos Estados Unidos todos os parques têm uma mesa de piquenique com bancos, mas suspeitamos que o mesmo não vai acontecer em terras mexicanas.

No segundo dia chegou o Teal, que também acampou no quintal e no dia seguinte fizemos um belíssimo passeio de bicicleta tendo o Big Mike como guia. E foi assim que visitámos Point Loma, a marina, o Gaslamp Quarter, o Balboa Park, a Old Town, e onde comemos pela primeira vez num restaurante chinês nos Estados Unidos.

Os restantes dias foram passados em compras no supermercado, passeios pela praia, idas ao restaurante mexicano e um espectacular jantar de caranguejo, com direito a provar, finalmente, os famosos bolos de caranguejo (que não são assim tão espectaculares como a sua fama indicava).

Até que chegou a altura de partir, e ciclar até mais perto da fronteira, em Imperial Beach. O objectivo era ficar o mais próximo da fronteira possível, para nos levantarmos bem cedo e atravessar para o México a uma hora em que, presumivelmente, não haverá tanta confusão.

O trânsito da hora de ponta não foi o mais amigável possível para as nossas bicicletas, ainda nos perdemos nas ciclovias, mas conseguimos apanhar o ferry para Coronado a tempo de chegar ao hotel ao cair da noite.

O que nos espera? Não temos a certeza. Depois de seis meses passados nos Estados Unidos já nos habituámos a este país, a falar inglês o tempo todo, aos seus hábitos e costumes, às vivendas que proliferam por todo o lado, ao facto de tudo ser muito maior que na Europa.

Seguir-se-á um novo período de adaptação, num país que tenderá a ser um pouco mais perigoso, menos “civilizado”, uma nova língua, menos internet, poucas ou nenhumas lojas de bicicletas ou desporto, um país onde será mais difícil passarmos despercebidos. México, aqui vamos nós!!!!

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Pacific Beach was where Big Mike welcomed us, in the giant city of San Diego. Only a mere five-hour trip to the Mexican border, our days were more of preparation for our next big adventure than exploration.

Our host had the patience to take us shopping, and we just went crazy, trying to think of all the things that might need and that would no longer be available at the time we crossed the border. This despite having already spent six months without these same things. Probably due to the influence of American consumer society, where every store has exactly what is needed to fill every need, nonexistent until the moment we saw the object or service that we now need to fill. We bought a number of accessories that are handy but without whom we would gladly continue our trip.

The uncertainty of what awaits us on the other side of the border also helped the party, and the only thing we forgot was to buy a pair of chairs to rest our little bodies after a day of strenuous exercise. In the United States all parks have a picnic table with benches, but we suspect that it will not happen in Mexican lands .

On the second day Teal arrived, and also pitched his tent in the yard and the next day we did a unique bike ride with Big Mike as a guide. We visited Point Loma, the marina, the Gaslamp Quarter, Balboa Park, Old Town, and we ate for the first time at a Chinese restaurant in the United States.

The remaining days were spent in grocery shopping, beach walks, trips to the Mexican restaurant and a great crab dinner, where we finally got to prove the famous crab cakes (which are not as spectacular as their reputation) .

And then it was time to leave, and cycle until closer to the border, in Imperial Beach. Our goal was to stay as close to the border as possible, to get up early and cross into Mexico at a time when, presumably, there will be less confusion .

The rush hour traffic was not as friendly as possible for our bikes, we got lost in the bike lanes, but we took the ferry to Coronado in time to reach the hotel by nightfall.

What awaits us? We’re not sure. After six months spent in the United States we had grown accustomed to this country, to speaking English all the time, to their habits and customs, to houses that proliferate everywhere, and that everything is bigger than in Europe.

A new adjustment period will follow – up in a country that tends to be a bit more dangerous , less “civilized”, a new language, less internet, few or no bike shops or sports, a country where it will be more difficult to pass unnoticed. Mexico, here we come!

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